A Família Angelus Domini agradece sua visita!

"É preciso reviver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver!"


domingo, 17 de abril de 2011

PAPO ENTRE AMIGOS

Neste espaço conversaremos com pessoas que já foram, e de fora, acompanham a trajetória do Grupo. E para iniciar estaremos dialogando com Fernando Lima, um dos fundadores, hoje integrante do grupo Anunciar-te.


AD – O Angelus Domini surgiu de uma idealização, de um sonho, ou como num susto?
     O grupo surge no início de 2000 a partir da ideia de reunir amigos músicos para tocar e cantar nas missas. Se foi sonho, não sei. Foi uma idealização que ganhou forma e sentido com o passar do tempo.
AD – Ao ver o AD em serviço da comunidade, como um dos fundadores, qual foi a sua sensação? Como se sentiu?
   Essa experiência pode ser dividida em duas partes, uma enquanto ainda eu estava no grupo e outra depois que saí.  Enquanto ainda fazia parte do grupo, a sensação de estar conseguindo cumprir a missão à qual me propusera era de grande satisfação permeada de grande alegria. Depois da minha saída, ver o Angelus Domini dando passos firmes e seguros foi e é bastante gratificante, pois é resultado de um projeto de Deus, construído por seus filhos.
AD – Em algum momento você sentiu diferença entre os demais integrantes das várias formações, com relação ao sentido da missão?
    Sim, cada pessoa que entra no grupo já configura uma formação diferente. Cada formação adquire novas características, mesmo que sutis. O sentido maior da missão permaneceu intacto, mas houve formações em que predominava o amor à liturgia; outras o forte eram animações em festas; em algumas formações a dedicação religiosa foi superior à musical e vice-versa.
AD – Em alguma formação você pensou em findar o grupo, tomado pelo desânimo e falta de interesse de membros?
   Acho que sim, mas não sei se eu seria capaz de acabar o grupo até porque acho que não houve situação de desânimo geral, e uma decisão como esta não pode ser tomada por uma só pessoa. Ao contrário disso, em muitas situações pensávamos em multiplicar o grupo, formando outros pequenos grupos paralelos.
AD – Quando você declarou que sairia do grupo houve um confronto com outro integrante que saiu primeiro, te obrigando a ficar. Nesse tempo de permanência “forçada” você pensou em não sair mais?
   Pensei. Na verdade a minha saída do grupo foi uma maneira que encontrei fazer com que a missão se multiplicasse. Sentia já que o grupo podia sim caminhar independente, lembrando que nessa época havia uma enorme dependência entre os membros. Não fazia bem a ninguém. Não ajudava a crescer. Por isso, mesmo depois da saída do referido membro, ainda era necessário cortar o cordão umbilical e mostrar que podiam voar com suas próprias asas.
AD – Quando saiu, você achava que os que ficaram conseguiriam ganhar a confiança dos líderes da Paróquia?
    Sim, nunca me vi como o centro do grupo. Nunca achei que a confiança era só em mim.
AD – Após sua saída, nós que ficamos nos sentimos desafiados a continuar com esse projeto, você achou que o AD chegaria até aqui?
   Acho que nunca duvidei disso. Como já disse, nunca me achei o centro do grupo. Reconheço a minha importância, mas não fui peça mais importante disso tudo. Desde que o centro fosse Jesus, nunca ninguém estaria sozinho.
AD – Fernando para o grupo hoje é, não só o fundador, mas um amigo, um companheiro. Em algum momento você se entristeceu com algum comportamento, com a postura do AD?
   Não sei. Acho que me entristecem os momentos em que o grupo ou pessoas do grupo ficam estagnados, sem se acharem capazes de evoluir e aprender mais. Dizer “não sei e por isso não faço” é um sinal claro dessa estagnação.
AD – Lembro-me que pouco tempo antes de sua saída você declarou que via o AD como um menino que precisava crescer e amadurecer em algumas coisas. E hoje, acompanhando de fora o trajeto da caminhada, como você enxerga o grupo?
   Um menino que já sabe voar com as próprias asas. Sabe aonde quer ir e vai. Menino porque com onze anos não pode ser chamado de velho né?!
AD – Em algum momento pensou em retornar ao AD?
   Sim, mas acho que o meu tempo passou. O que nunca me impediu de colaborar com vocês.
AD - Obrigada pelo papo. Deixa um conselho, uma dica, uma mensagem para essa atual formação.
   Digo pra vocês o que tenho como ideal: se estou em busca do céu, Cristo deve estar sempre à frente.
Obrigado pela conversa. Estarei sempre à disposição.

Esse foi o nosso papo com Fernando Lima. Em breve papearemos com mais alguém.

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