A Família Angelus Domini agradece sua visita!

"É preciso reviver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver!"


domingo, 31 de outubro de 2010

REFLEXÃO DE UMA HUMILDE COORDENADORA...

Como vemos cada momento de preparação para servir a Deus?
Porque que para muitos o ‘servir a Deus’ não se torna um lazer?
Claro que não devemos levar na brincadeira, mas a cada momento estamos, também, sendo servidos e não só servindo. Será que conseguimos enxergar desta forma?
Ou apenas vemos como obrigação, trabalho?
Sei que muitas vezes estamos cansados e soltamos as frases: “Eita, tenho que tocar/cantar na missa hoje...” “Vixe, ainda vou ter que ensaiar...”
Mas creio que temos que pensar que não estamos apenas servindo.
Porque será tão difícil escolher entre ir tocar e ir a um show, um aniversário?
Aliás, nem tem dificuldade... É bem mais fácil e gostoso, no momento, ir ao evento do que ir participar da Ceia do Senhor no nosso serviço.
Agora, porque é tão difícil abdicar das festas mundanas para ir a ‘festa maior’?
Temos que saber o seguinte: Ninguém é obrigado a servir a Deus, seja de que forma for. No entanto a partir do momento que estamos no serviço, temos que ter COMPROMISSO e RESPONSABILIDADE.
O serviço a Deus não é apenas a missa, mas também a preparação, no nosso caso, os ensaios. Precisamos nos dar conta que o serviço que executamos, que fomos chamados é para participar do momento em que Jesus se dá a nós para nossa salvação.
E agora?
Fazemos para Ele 0,00001% do que Ele fez por nós? E aí?
Dá pra se sentir digno do sacrifício de um Homem que podia ter vivido simplesmente, mas se entregou a cruz para salvar um povo ingrato que esquece de tudo isso? Quando não se esquece d’Ele!
Pensemos e reflitamos...

Abraço!!!
Poly Lima...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

VIVA A MÃE APARECIDA!!!

Instituição da Festa em 1980
Venerada pela Igreja Católica
Festa litúrgica: 12 de outubro
Atribuições: Aparições de Fátima
História

Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma. A história foi primeiramente registrada pelo Padre José Alves Vilela em 1743 e pelo Padre João de Morais e Aguiar em 1757, registro que se encontra no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.
A Pescaria Milagrosa
A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.
Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu, a 12 de outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço. Daí em diante, os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.
Início da Devoção
Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se mostrou pequeno.
A primeira Capela
Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745.
Primeira Igreja (Basílica Velha)
Em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (a atual Basílica Velha) para acomodar e receber os fiéis que aumentavam significadamente, sendo solenemente inaugurada e benzida em 8 de dezembro de 1888.
Coroa de Ouro e o Manto Azul
Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa (feita em sua primeira visita, em 08 de dezembro de 1868), uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente adornado.
Chegada dos Missionários Redentoristas
Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.
Coroação da Imagem
A coroa doada pela Princesa Isabel.A 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a riquíssima coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil, bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do Núncio Apostólico, muitos bispos, o Presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.
Instalação da Basílica
No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 e recebendo os ossos de são Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.
A Rainha e Padroeira do Brasil
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI, sendo coroada. Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho de 1.980, foi decretado oficialmente feriado no dia 12 de outubro, dedicando este dia a devoção. Também nesta Lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.
Rosa de Ouro
Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, reconhecendo a importância da santa devoção.
O maior Santúario Mariano do mundo
Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, em sua histórica visita ao Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus e sagrando solenemente aquele grandioso monumento construído com o carinho e devoção do povo brasileiro.
Centenário da Coroação
No mês de maio de 2004 o papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil. Após um concurso nacional, devotos e autoridades eclesiais elegeram a Coroa do Centenário, que marcaria as festividades do jubileu de coroação realizado naquele ano.
Descrição da imagem
A imagem, tal como se encontra no interior da Catedral.A imagem retirada das águas do rio Paraíba em 1717, é de terracota e mede quarenta centímetros de altura. Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram (Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do Mosteiro de São Salvador, na Bahia, Dom Clemente da Silva-Nigra e Dom Paulo Lachenmayer), acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que o comprove. A argila utilizada para a confecção da imagem é oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Quando foi recolhida pelos pescadores, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido ao período em que esteve submersa nas águas do rio.
A cor de canela com que se apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas pelos seus devotos.
Em 1978, após sofrer um atentado que a reduziu a quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi (à época diretor do Museu de Arte de São Paulo (MASP), que a examinou, juntamente com o dr. João Marinho, colecionador de imagens sacras brasileiras. Foi então totalmente restaurada, no MASP, pelas mãos da artista plástica Maria Helena Chartuni.
Embora não seja possível determinar o autor ou a data da confecção da imagem, através de estudos comparativos concluiu-se que ela pode ser atribuída a um discípulo do monge beneditino frei Agostinho da Piedade, ou, segundo Silva-Nigra e Lachenmayer, a um do seu irmão de Ordem, frei Agostinho de Jesus. Apontam para esses mestres as seguintes características: forma sorridente dos lábios;
queixo encastoado, tendo, ao centro, uma covinha; penteado e flores nos cabelos em relevo;
broche de três pérolas na testa; e porte corporal empinado para trás.
Primeiros Milagres
Milagre das Velas
Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este foi o primeiro milagre conhecido de Nossa Senhora, ocorrido mais provavelmente em 1733.
Caem as Correntes
Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e reza fervorosamente. Durante a oração, as correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.
Cavaleiro e a Marca da Ferradura
Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo, após o fato, a marca da ferradura ficou cravada da pedra. O cavaleiro arrependido, pediu perdão e se tornou devoto.
A menina cega
Mãe e filha caminhavam às margens do Rio Paraíba do Sul, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe : "Mãe como é linda esta igreja" Basílica Velha. Daquele momento em diante, a menina começa a enxergar.
O Menino no Rio
O pai e o filho foram pescar. Durante a pescaria, a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio. O menino não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pediu a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino parou de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continuava, e o pai salvou o menino.
O Homem e a Onça
Um homem estava voltando para sua casa, quando de repente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o homem pediu desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, e a onça virou e foi embora.
Coroa comemorativa
Basílica de Nossa Senhora Aparecida, Brasil.Para celebrar o centenário da Coroação da Imagem da Padroeira do Brasil, a Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Noroeste Paulista (Ajoresp), com apoio técnico do Sebrae (São Paulo), promoveu um Concurso Nacional de Design, visando selecionar uma nova Coroa comemorativa do evento.
O Júri Institucional do evento selecionou, por consenso, o projeto da designer Lena Garrido, em parceria com a designer Débora Camisasca, de Belo Horizonte (Minas Gerais). A nova peça foi confeccionada em ouro e pedras preciosas especialmente para a solenidade do Centenário da Coroação de Nossa Senhora Aparecida, no dia 8 de setembro de 2004.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_da_Concei%C3%A7%C3%A3o_Aparecida

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O SACERDOTE NOS FALA...

EU SOU EU E O OUTRO É UM OUTRO EU


O livro que praticamente me fez enveredar pelo caminho da teologia da libertação e me fez um escritor de psicopedagogia chamava-se “Homem algum é uma ilha”. Foi um feliz reencontro com Thomas Merton a noticia de que o livro, 50 anos depois recebia nova publicação no Brasil pela Verus Editora. É dele umas das jóias que transcrevo da página 10.
“Não pode você dizer-me quem eu sou, e eu não posso dizer-lhe quem você é. Se você não conhece a própria identidade, quem o irá identificar? Os outros podem dar-lhe um nome de um ou um número, mas não podem jamais dizer quem realmente é você. É coisa que só mesmo cada um pode descobrir interiormente”.
Descobrir o “eu” do outro é condição inarredável para descobrirmos o nosso próprio “eu”. Passa-se uma vida inteira para acertar as contas com o próprio eu, e é praticamente impossível definir o “eu” dos outros. Não basta amar. Se amar bastasse, pais e filhos, marido e mulher não teriam tanta dificuldade de conviver. Amam-se, mas, não se compreendem. Amar é querer aprender e compreender, mas não é necessariamente compreender o outro. Ajuda, mas não é tudo. Por isso devemos amar mesmo que não compreendamos.
Quando descobrimos boa parte do nosso eu, o que já pode acontecer na juventude, não precisamos nem devemos esperar descobrir as outras partes de nós mesmos, para só então ir descobrindo os outros. O pouco que sabemos de nós mesmos já é suficiente pra tentarmos descobrir os outros. Eles continuarão nos ajudando nas descobertas do nosso eu e nós lhes ensinaremos a se descobrirem.
Ninguém descobrirá sozinho quem ele é, mas só ele pode assumir essa descoberta. Um outro pode nos ajudar a achar a fonte e o rio, mas beber ou não beber, nadar ou não nadar, depende de nós.
Só entenderei essas coisas, se entender porque ele me chama de outro, ou de tu e porque ele se chama de eu. Terei muito mais dificuldade de ser eu se não aceitar o “eu” dele. O “nós” só dá certo quando um eu respeita o outro eu!
Pe Zezinho, scj

Disponível em: http://www.padrezezinhoscj.com/interna.php?arquivo=ok&flag_area=palavra&id_palavra=37&inicio=30&tamanho=10