A Família Angelus Domini agradece sua visita!

"É preciso reviver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver!"


terça-feira, 27 de abril de 2010

Grã-Bretanha pede desculpas por documento com 'piadas' sobre papa

O Ministério das Relações Exteriores da Grã-Bretanha pediu desculpas neste domingo pela divulgação do conteúdo de um documento que sugere que a visita do papa Bento XVI ao país deveria ser marcada pelo lançamento de uma linha de preservativos com o nome do pontífice.
Intitulado "A visita ideal...", o documento ainda afirma que o papa poderia ser convidado para inaugurar uma clínica de abortos e a abençoar um casamento homossexual durante sua visita à Grã-Bretanha, marcada para setembro.
No pedido de desculpas, a chancelaria britânica afirma que o documento é o resultado de um 'brainstorm' feito para preparar a visita, e não reflete a opinião do governo.
Ainda segundo o ministério, o funcionário responsável pelo documento era um jovem e foi transferido de função.
De acordo com o correspondente da BBC em Roma, David Willey, um porta-voz do Vaticano teria afirmado que a divulgação do documento não afetará os planos da visita do papa.
"A reação imediata do Vaticano parece ter sido a de aceitar as desculpas e tentar superar o que foi claramente uma embaraçosa gafe diplomática", diz.

Desculpas
Os detalhes sobre o memorando foram revelados pelo jornal Sunday Telegraph.
Após a divulgação do documento, o embaixador britânico no Vaticano, Francis Campbell, se encontrou com autoridades da Santa Sé para pedir desculpas.
Além disso, o ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, David Miliband, teria afirmado ter ficado "chocado" com o incidente.
Um porta-voz do ministério também afirmou que o órgão "sente muito" por qualquer ofensa que o documento possa ter causado.


'Piada'

O texto em questão faz parte de uma série de três documentos com data de 5 de março de 2010 enviados a autoridades britânicas para a discussão de detalhes da visita papal.
Uma fonte ouvida pela BBC afirma que o responsável pelo documento teria convidado outros jovens funcionários para um debate "criativo sobre como fazer a visita um sucesso", mas que a discussão teria se transformado "em uma piada que foi muito longe".
Entre outros assuntos, o documento sugere que o papa poderia lidar com as acusações de pedofilia na Igreja demitindo bispos e lançando uma linha de atendimento a crianças que sofreram abusos.
O texto ainda diz que o papa poderia se apresentar cantando junto com a rainha Elizabeth 2ª em um evento de caridade.
Em uma nota na capa do memorando, o funcionário responsável por sua distribuição escreveu que ele "não deveria ser divulgado externamente" e que o texto é fruto de um 'brainstorm' que levou em conta "até as ideias mais absurdas". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,gra-bretanha-pede-desculpas-por-documento-com-piadas-sobre-papa,542889,0.htm

sexta-feira, 23 de abril de 2010

PREGAÇÃO: "Cristão deve ser 'outro Cristo' e 'outro Paráclito'"

Ser paráclitos



No Evangelho Jesus fala aos discípulos sobre o Espírito usando o termo "Paráclito", que significa consolador, ou defensor, ou as duas coisas. No Antigo Testamento, Deus é o grande consolador de seu povo. Este "Deus da consolação" (Rm 15, 4) se "encarnou" em Jesus Cristo, que se define de fato como o primeiro consolador ou Paráclito (Jo 14, 15). O Espírito Santo, sendo aquele que continua a obra de Cristo e que leva a cumprimento as obras comuns da Trindade, não podia deixar de definir-se, também Ele, Consolador, "o Consolador que estará convosco para sempre", como Jesus o define. A Igreja inteira, depois da Páscoa, teve uma experiência viva e forte do Espírito como consolador, defensor, aliado, nas dificuldades externas e internas, nas perseguições, na vida de cada dia. Nos Atos dos Apóstolos lemos: "A Igreja se edificava e progredia no temor do Senhor e estava cheia da consolação (paráclesis!) do Espírito Santo" (9, 31).


Devemos agora tirar disso uma conseqüência prática para a vida. Temos de nos converter em paráclitos! Ainda que é certo que o cristão deve ser "outro Cristo", é igualmente certo que deve ser "outro Paráclito". O Espírito Santo não só nos consola, mas nos faz capazes de consolar os demais. A consolação verdadeira vem de Deus, que é o "Pai de toda consolação". Vem sobre quem está na aflição; mas não se detém aí; seu objetivo último se alcança quando quem experimentou a consolação se serve dela para consolar por sua vez o próximo, com a mesma consolação com a qual ele foi consolado por Deus. Não se conforma em repetir estéreis palavras de circunstância que deixam as coisas iguais ("Ânimo, não te desalentes; verás que tudo sai bem!"), mas transmite o autêntico "consolo que dão as Escrituras", capaz de "manter viva nossa esperança" (Rm 15, 4). Assim se explicam os milagres que uma simples palavra ou um gesto, em clima de oração, são capazes de fazer à cabeceira de um enfermo. É Deus quem está consolando essa pessoa através de você!


Em certo sentido, o Espírito Santo precisa de nós para ser Paráclito. Ele quer consolar, defender, exortar; mas não tem boca, mãos, olhos para "dar corpo" a seu consolo. Ou melhor, tem nossas mãos, nossos olhos, nossa boca. A frase do Apóstolo aos cristãos de Tessalônica: "Confortai-vos mutuamente" (1Ts 5, 11), literalmente se deveria traduzir: "sede paráclitos uns dos outros". Se a consolação que recebemos do Espírito não passa de nós aos demais, se queremos retê-la de forma egoísta para nós, logo se corrompe. Daí o porquê de uma bela oração atribuída a São Francisco de Assis, que diz: "Que não busque tanto ser consolado como consolar, ser compreendido como compreender, ser amado como amar...".


À luz do que disse, não é difícil descobrir que existem hoje, ao nosso redor, paráclitos. São aqueles que se inclinam sobre os enfermos terminais, sobre os enfermos de aids, quem se preocupa em aliviar a solidão dos anciãos, os voluntários que dedicam seu tempo às visitas nos hospitais. Os que se dedicam às crianças vítimas de abuso de todo tipo, dentro e fora de casa. Terminamos esta reflexão como os primeiros versos da Seqüência de Pentecostes, na qual o Espírito Santo é invocado como o "consolador supremo":


"Vinde, ó Pai dos pobres, vinde, autor de todos os dons, vinde, Luz dos corações. Consolador supremo, doce hóspede da alma, suave refrigério. Repouso no trabalho, brandura no ardor, consolo no pranto".

Padre Raniero Cantalamessa, OFM

=> Precisamos nos fortalecer no Espírito, para vencer esse mal momento de nossa Igreja!
Abraço!
Fiquem na paz do Senhor nosso Deus!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Formação II: "A Maternidade Divina de Maria"


A palavra maternidade (condição de mãe) e divina (proveniente de Deus), nos leva a uma única pessoa: Maria. Deus quis fazer-se homem e escolheu sua Mãe em quem colocou todos os dons e virtudes, a fim de preparar sua morada em seu seio virginal. A contemplação do mistério do nascimento do Salvador tem levado o povo cristão não só a dirigir-se à virgem Maria como à Mãe de Jesus, mas também a reconhecê-la como Mãe de Deus. Essa verdade foi aprofundada e compreendida como pertencente ao patrimônio da Igreja, já desde os primeiros séculos da era cristã, até ser solenemente proclamada pelo Concílio de Éfeso, no ano 431.
“Theotokos (grego: Θεοτόκος, transliteração: Theotókos) é o título grego de Maria, mãe de Jesus, usado especialmente na Igreja Ortodoxa e Igrejas Orientais Católicas. Sua tradução literal para o português é: "portadora de Deus" e "aquela que dá a luz a Deus". Maria é a Theotokos, porque seu filho Jesus é simultaneamente Deus e homem, divino e humano, Theotokos, portanto, refere-se à Encarnação, quando Deus assumiu a natureza humana em Jesus Cristo, sendo isto possível graças à cooperação de Maria”.*
Ao confessar que Maria é “Mãe de Deus”, a Igreja professa com uma única expressão a sua fé acerca do Filho e da Mãe, visto que, com a definição da maternidade divina de Maria, os Padres da Igreja evidenciaram a sua fé na divindade de Jesus Cristo. A expressão “Mãe de Deus” remete ao Verbo de Deus que na Encarnação, assumiu a humildade da condição humana, para elevar o homem à filiação divina. (Cf. Gl 4,4-6).
Para entendermos melhor a maternidade divina de Maria, sigamos o seguinte raciocínio: Deus em Si mesmo não nasce porque Deus é e sempre será; enquanto assumindo a natureza humana em Seu Filho Jesus no seio da Virgem Mãe, Deus nasce e cresce em estatura, sabedoria e graça... (Cf. Lc 2,52).
Deus não morre porque Deus é imortal; para vencer o pior inimigo do homem, a morte; Deus morre e ressuscita em Seu Filho, que da cruz nos transmite sua imortalidade nos dando participar de Sua divindade; é como Ele mesmo disse: “Ninguém tira a minha vida, eu a dou por mim mesmo porque tenho o poder de retomá-la” (Jo 10,18), isto é, morre por nós e ressuscita por Seu poder.
Assim, nesses atos divinos, se encontra a maternidade divina de Maria, que gera o Verbo de Deus em seu ventre para que Ele divinizasse a nossa carne, ou seja, Cristo assumiu em Maria o que somos para sermos o que Ele é segundo a vontade de Deus Pai; e ainda, a Virgem Mãe o entrega ao Pai como vítima de expiação pelos nossos pecados; ora, tudo isso se dá no Mistério do Amor, no Seio da Trindade Santa.

Frei Fernando – Missionário Doce Mãe de Deus - Candeias/BA

=> Está chegando o mês em que celebramos nossa mãe, em que a coroamos nossa rainha!
MAIO: O MÊS DE MARIA

domingo, 18 de abril de 2010

O A.D FIRME E FORTE!

Este final de semana foi importantíssimo para o reafirmamento do AD!!!
Missas que fluiram de forma harmônica e entrosada internamente entre os membros,
e externamente entre o grupo e os presidentes das celebrações e o povo de Deus (Assembléia).
Agora podemos dizer que essa recente crise É PROBLEMA SUPERADO COM A GRAÇA DE DEUS!
O nosso muito obrigado aos amigos Alessandro e Fernando,que nos incentivaram para essa continuidade no serviço e que nos apoiaram com palavras e gestos.E a todos que intercederam, rezando ao Pai por nós!
E claro, de forma incessante agradecemos a Ele que nos toma pela mão em cada dificuldade de nossas vidas e que está presente conosco em cada momento de superação e alegria!
OBRIGADO SENHOR!!!
E sempre pedimos a intercessão de nossa mãe Maria, que nos ampare, nos guie e nos ilumine na missão!

"É missão de todos nós, Deus chama, eu quero ouvir a tua voz..."
Valeu galera!!!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A música católica não é feita para fazer sucesso... (Formação)

O músico exerce uma função importante na liturgia e também nos momentos de louvor. O que precisa estar muito presente no coração dele é a dinâmica da espiritualidade. A espiritualidade do músico católico deve ser voltada para a experiência católica.

Um exemplo: um músico católico que não vai à Missa, deixa de ser um músico católico, porque ela é o auge da espiritualidade católica. Outra coisa que precisa ficar presente na espiritualidade do músico católico é a Adoração Eucarística, buscar Jesus na Eucaristia e todas as suas vertentes, como a intimidade com a Palavra de Deus.
Você, músico, conhece muito bem as fontes de inspiração. Quando a música brota da Palavra de Deus, ela tem uma eficácia sobrenatural, basta você musicar a Palavra pela inspiração, buscar a harmonia no coração de Deus e você vai ver como a música "pega". A Bíblia em si já traz vida, libertação e cura. Precisamos fazer uma experiência com a Palavra de Deus.

Algo importante também é a intimidade com o Espírito Santo, porque – em minha opinião, e creio que não seja só em minha opinião – isso é obra de Deus, pois a inspiração da música católica precisa vir do Espírito Santo.

Nós também não precisamos consultar harmonias da música secular para colocar na música católica. Pois, assim, perde em unção, perde em eficácia, porque o Espírito Santo é a criatividade por excelência. É Ele quem dá a criatividade, então, não há necessidade de buscá-la em outras fontes.

Há uma passagem do profeta Jeremias que diz: "Os grandes da cidade enviaram os servos à procura de água. Encaminham-se estes às cisternas; água, porém, não encontram, e voltam com os recipientes vazios, envergonhados, confundidos, cobertas as cabeças" (Jer 14,3). O povo estava deixando as águas puras para buscar água em cisternas vazias.

Isso é muito importante para que tenhamos consciência. Não deixe a "água pura", a fonte da Palavra, da Eucaristia, da experiência dos santos, do relacionamento pessoal com a Virgem Maria. Tudo isso é fonte de inspiração. Não busque em "cisternas" vazias! Deus fala a nós nessa Palavra e nos indica o caminho a seguir.

A música, então, precisa brotar da oração e não de um acorde secular. O acorde é Deus quem vai dar. Conheço muitos músicos e, partilhando com eles sobre o nascimento de uma música, sei que ela vem de um momento de oração e Adoração Eucarística.

A música católica não é feita para fazer sucesso. O sucesso que Deus quer são almas salvas, vidas transformadas, pessoas curadas! E a música tem este poder. Assim como tem o poder de fazer uma pessoa se embriagar, se drogar – como vemos, por exemplo, nas festas rave – ela tem o poder de transformar uma vida. Nós precisamos "virar a mesa", virar o jogo e apresentar uma música pura, que vem do Céu e transforma vidas.

Que Deus abençoe você e que Ele próprio o inspire. Não busque fora de Deus, porque só Ele tem a inspiração para o novo da sua canção.
Padre Roger Luis da Silva
Comunidade Canção Nova
http://blog.cancaonova.com/vidareluz

domingo, 4 de abril de 2010

OS SAPOS EM NOSSAS VIDAS!!



Era uma vez uma corrida de sapos... O objetivo era atingir o alto de uma grande torre. Havia no local uma multidão assistindo. Muita gente para vibrar e torcer por eles. Começou a competição. Mas, como a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre o que mais se ouvia era
“Que pena!!! Esses sapinhos não vão conseguir. Não vão conseguir”.
E os sapinhos começaram a desistir. Mas havia um que persistia e continuava a subida, em busca do topo.
A multidão continuava gritando: “Que pena!!! Vocês não vão conseguir...”
E os sapinhos estavam mesmo desistindo um por um — menos aquele sapinho que continuava... Embora cada vez mais ofegante. Já no final da competição, todos desistiram, menos ele. E não é que ele CONSEGUIU!!! A curiosidade tomou conta de todos. Queriam saber o que tinha acontecido. E assim, quando foram perguntar ao sapo como ele havia conseguido concluir a prova, descobriram que ele era SURDO.


=>Em certos momentos da vida precisamos ser surdos...
“Certas palavras podem ser curtas e fáceis. Mas o seu eco pode ser realmente infinito.”
(Madre Teresa)